Fique mais um dia em São Paulo

por: Sylvia Barreto
5 de maio 2011

São Paulo é uma cidade vibrante. A maior metrópole da América do Sul tem 11 milhões de habitantes, 110 museus, 260 cinemas, 12.500 restaurantes e 240 mil lojas e shoppings. É preciso semanas ou meses para conhecer bem a capital paulista. Mas talvez se você incluir mais um dia naquela sua viagem de trabalho ou para visitar a família consiga conhecer locais imperdíveis em pouco tempo. Veja algumas dicas de passeios imperdíveis no seu roteiro.

Centro antigo da cidade
Um passeio pelo centro antigo de São Paulo, local no qual a cidade nasceu e região, guarda a história e a cultura da metrópole. Ele pode ser feito caminhando e também com a ajuda do metrô.  Para começar o dia bem, inicie seu trajeto na padaria Santa Tereza (Pça João Mendes, 150) que fica a poucos metros do metrô Sé. Ela é a mais antiga da cidade e tem delícias desde o tradicional pão na chapa até doces e salgados mais sofisticados.
A Praça da Sé abriga a Catedral da Sé, uma igreja com mosaicos bizantinos e de grandes proporções. Ela é um dos cinco maiores templos neogóticos do mundo e, após reformas, foi reaberta em 2002 e voltou a ter missas diárias ao meio-dia. Além disso, há visitas monitoradas aos domingos, das 12h00 às 13h00. É em frente à Catedral da Sé que fica o Marco Zero da cidade de São Paulo.
Depois de visitar a catedral, siga para o Pateo do Collegio (Pça Pátio do Colégio, 02) e irá parecer, em minutos, que acaba de voltar no tempo. Ali o passado predomina e agitação da cidade parece estar longe. É o local oficial da fundação da cidade pelos jesuítas em 1554. O complexo atual abriga atividades culturais. Tem museu composto por sete salas com coleções de arte sacra, objetos indígenas, pinacoteca e uma maquete da cidade no século 16. Há, ainda, a Biblioteca Padre Anchieta que possui dezenas de livros de História.
Para completar, passe a tarde fazendo compras com ótimos preços. A primeira parada pode ser no Bom Retiro, na estação de metrô Luz, linha Azul. A Rua José Paulino e outras ao seu redor são famosas pelas lojas de roupas e acessórios com valores menores que nas lojas de outros bairros da cidade. Os comércios vendem para atacado e muitos deles também no varejo. O único incomodo é que a maioria das lojas não permite experimentar as peças em vestiários, apenas por cima da sua vestimenta, então vá preparado.
Para comprar eletrônicos com bons preços, vá até a rua Santa Ifigênia. Do Bom Retiro para lá é uma caminhada de uns 20 minutos, mas se preferir, pegue a Linha Azul do metrô sentido Sé na Luz, desembarque na Sé e tome a Linha Vermelha sentido Barra Funda. Desça na Estação República, ela é a mais próxima do local. E já que está na República, visite um marco de São Paulo, a Galeria do Rock (Rua 24 de Maio, 62) com suas lojas de música, roupas, tatuagens, sapatos, dentre outras.
Para começar a noite bem, aproveite os petiscos e bebidas do Bar Brahma (Av. São João, 677) no cruzamento das famosas avenidas Ipiranga e São João imortalizadas na voz de Caetano Veloso. O bar costuma ter shows à noite, é preciso conferir a programação da semana.
Outras opções de passeio pelo centro são a Rua 25 de Março e o Mercado Municipal. Na 25 de Março vem gente do país inteiro comprar os mais variados produtos. Para chegar até ela, basta desembarcar no Metrô São Bento. Artigos para festas, acessórios, perfumes e eletrônicos são algumas opções de compra. Mas, fique atento, muitos deles não são originais. E, não importa seu itinerário, não deixe de ir ao Mercado Municipal (Rua da Cantareira, 306). Todo visitante do local não pode deixar de provar o tradicional bolinho de bacalhau do Hocca Bar ou o sanduíche de mortadela do Bar do Mane. Imperdíveis.

Um dia de museus
São Paulo abriga 110 museus de diferentes temas. Um aberto recentemente, em 2008, e muito festejado pela população é o Museu do Futebol, localizado dentro do Estádio do Pacaembu (Pça. Charles Miller, sem número). Ele conta a história do futebol brasileiro utilizando recursos modernos e interativos. O acervo dele tem como principal característica a imaterialidade, ou seja, baseia-se em memórias, acontecimentos e representações do futebol em diferentes dimensões: seus jogadores, clubes e agremiações, torcedores, regras e fatos relacionados à cultura e sociedade brasileiras no século 20. Ele fica aberto de terça a domingo com entrada das 10h00 às 17h00. O valor do ingresso é R$ 6 e estudantes com carteirinha e idosos com mais de 60 anos pagam meia.
Outra instalação interativa que abriu na capital no ano de 2006 é o Museu da Língua Portuguesa (Pça. da Luz, sem número). Ele já é um dos mais visitados no Brasil. A visitação é feita de cima para baixo. Assim que entra no local, o visitante vai para um auditório no terceiro andar e assiste um vídeo de dez minutos sobre o surgimento da língua portuguesa. Em seguida, vai para a Praça da Língua, na qual é projetado em toda a sala textos que mostra a riqueza do idioma. Além disso, há totens no segundo andar que explicam a influência de povos e línguas no português. E, no primeiro andar estão as exposições temporárias, que já homenageou grandes ícones da literatura brasileira, como Machado de Assis e Clarice Lispector. A entrada no Museu da Língua Portuguesa é permitida de terça a domingo das 10h00 às 18h00 e custa R$ 6, sendo que estudantes com carteirinha e idosos com mais de 60 anos pagam meia.
Veterano na cidade, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), fica no coração da Avenida Paulista desde 1968. Mas sua fundação foi na década de 40 em outro local. O MASP é considerado o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul. Ele possui cerca de oito mil  peças, em sua grande maioria de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje. Renoir, Monet, Cézanne, Goya, Diego Rivera, Cândido Portinari e Anita Mafaldi são alguns artistas destaque no museu. Fazem parte do acervo também núcleos de: arqueologia, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, além de tapeçarias, vestuário e design.
A convite do “Musèe d’Orsay” o MASP integra desde 2008, o “Clube dos 19”, que congrega os 19 museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte européia do século XIX, como o Musèe d´Orsay, The Art Institute de Chicago, Metropolitan de Nova York, entre outros. O museu fica aberto de terça a domingo das 11h00 às 18h00 e as quintas das 11h00 às 20h00. O ingresso custa R$ 15, exceto as terças, quando a entrada é gratuita. Menores de 10 e maiores de 60 não pagam e estudantes pagam meia entrada.

Um dia ao ar livre
São Paulo tem fama de ser uma selva de pedras. Mas além do asfalto, tem seus pequenos oásis de vegetação. O mais famoso e freqüentado deles é o Parque do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral – Moema). Ele foi aberto em 1954 e virou a “praia” dos paulistanos, que o procuram para caminhadas, corridas, passeios de bicicleta e patins. . Recebe cerca de 20 mil visitantes de segunda a sexta, 70 mil aos sábados e 130 mil aos domingos. O parque abriga ainda diversas atrações, como o Museu de Arte Moderna (MAM), o Pavilhão da Bienal, a Oca, o Pavilhão Japonês, o Planetário e o Viveiro. Ele é o mais frequentado da cidade Paulo e tem o maior número de atrações. Recebe cerca de 20 mil visitantes de segunda a sexta, 70 mil aos sábados e 130 mil aos domingos.
Mais afastado do centro, na Zona Norte de São Paulo, fica o Parque Estadual da Cantareira (Rua do Horto, 799), que abriga a Serra da Cantareira. O parque tem área equivalente a oito mil campos de futebol de Mata Atlântica. O local é dividido em núcleos e quatro estão abertos à visitação, são eles: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu. O núcleo da Pedra Grande é o mais visitado, e tem atrações como trilhas, mirante e o Lago das Carpas.
Outra área de lazer meio à metrópole é o Parque Villa Lobos (Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 1655). Ele playground, duas quadras poliesportivas e de tênis, campos de futebol, pista pavimentada frequentada por ciclistas, corredores e patinadores, anfiteatro, bebedouros, sanitários e estacionamento com 730 vagas. Para quem não estiver com bicicletas, elas são alugadas na entrada. O parque fica próximo ao shopping de mesmo nome que possui dezenas de restaurantes, lojas e cinema que permitem esticar o passeio com uma atividade diferente.

Aproveite a gastronomia: são 52 países em uma só cidade
São Paulo tem comida para todos os gostos e bolsos. São cerca de 12.500 restaurantes de 52 nacionalidades. São simples petiscos ou até pratos requintados e feitos por chefs de cozinha famosos no mundo inteiro. Se quiser começar pelos petiscos, tente a coxinha do Frangó, (Largo da Matriz de Ns. do Ó, 168 – Freguesia do Ó) ou um tradicional pastel. Não faltam opções e um dos mais famosos é o da feira que acontece em frente ao estádio Paulo Machado de Carvalho, popularmente conhecido como Pacaembu.
Pizzas? Se os italianos criaram a iguaria, os paulistanos aprimoraram e fizeram dela uma verdadeira instituição, que pode ser saboreada em charmosos e antigos casarões, como o Veridiana (Rua Dona Veridiana, 661 Higienópolis) ou o Leona (Rua Constantino de Souza, 582, Campo Belo), com massas finas como as do Camelo Pizzaria em quatro endereços na cidade, ou as mais grossas, como as da Castelões (Rua Jairo Gois, 126, Brás), ou até mesmo nas padarias, outra instituição paulistana. Há milhares de padarias espalhadas pela cidade, que vão muito além do pão que, por si só, já é uma delícia. Prefere um rodízio? Então escolha entre o tradicional churrasco, sopas ou até mesmo rodízio de sushi ou comida japonesa em geral.
Formada por mais de 50 nacionalidades e brasileiros de todos os Estados que vieram para a capital paulista e aqui criaram suas raízes, a cidade de São Paulo é um verdadeiro mosaico de culturas que se reflete diretamente na sua identidade – multicultural e diversa – e conseqüentemente, na sua cozinha, o que faz da capital um dos maiores centros de gastronomia do mundo.
Se preferir, procure diferentes tipos de gastronomia nas nos bairros da cidade. Na Liberdade, por exemplo, encontram-se restaurantes japoneses e muitas pastelarias. O Bixiga é o bairro das cantinas, com uma infinidade de opções. Na Vila Madalena estão os típicos bares e botecos, com petiscos de dar água na boca. Mas há muito tempo, São Paulo cruzou essas fronteiras. Restaurantes japoneses, por exemplo, já não ficam apenas no bairro da Liberdade – é possível encontrar ótimos sushis nos Jardins, em Pinheiros e no Morumbi. Quibes e esfihas estão na Vila Mariana, no Paraíso e em Higienópolis. Franceses, na Consolação ou na Vila Madalena.
Se for até a Vila Mariana, prepare-se para boas charadas. Uma delas é descobrir onde se serve a melhor esfiha: nos vizinhos Catedral e Jaber ou em algum outro entreposto de comida árabe da região. Se quiser outro petisco, recorra ao Rancho da Empada e seus salgadinhos que merecem aplausos. Na R. Joaquim Távora, concentram-se alguns dos melhores bares do bairro, freqüentados durante a semana pelos alunos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). É sempre uma garantia de gente bonita e animada na mesa ao lado.
A pizza está bem representada por lugares como a Brás – vizinho do ótimo bar Original, em Moema. Já o Itaim abriga o “corredor do hambúrguer”: na R. Joaquim Floriano, o sanduíche é servido com capricho em lanchonetes tradicionais, como o Joakin’s e o New Dog. Ou o General Prime Burger, pilotado pelo estrelado chef Sérgio Arno na paralela R. Leopoldo Couto Magalhães Jr.
Se você se encontra pela região da Paulista, na zona central da capital, ótimo. Alguns dos melhores restaurantes da cidade estão lá, de sanduíches às sofisticadas casas dos Jardins, passando pelos ambientes mais descolados e “moderninhos”. Numa de suas travessas, a R. Haddock Lobo, convivem em paz o ótimo Arábia, servindo cuscuz marroquino aos sábados, e a rotisserie judaica Z-Deli, com um gefilte fish excelente. Estrelados e recomendados apenas a bolsos bem reforçados, o Figueira Rubayat e o Fasano – dentro do luxuoso hotel da família – representam a alta gastronomia na cidade.
Se você não sabe se quer encontrar celebridades ou ser visto como uma, decida-se nas mesas do Spot. A dois quarteirões da Paulista, o Mestiço ferve todas as noites, com gente bonita e famosa circulando entre as mesas, criando dificuldades para se decidir entre uma trouxinha tailandesa ou um baiano acarajé. Para os famintos da madrugada, a boa padaria Galeria dos Pães, na R. Estados Unidos, prepara sanduíches e serve um bufê de sopas disputadíssimo. Outra padaria, aberta há menos de um ano, mas que já vem somando fãs pela cidade, é a Villa Grano, na Vila Madalena, mais precisamente na rua Wisard, também 24 horas.
Para quem preza a tradição, um dos lados da Paulista leva à região do Bixiga – ou Bela Vista, para os mais formais. No bairro, a Rua Treze de Maio e suas travessas reúnem cantinas antigas, onde a ordem é servir porções fartas. Ali fica uma das mais tradicionais pizzarias da cidade, a Speranza – responsável pela apresentação da pizza marguerita aos brasileiros e de um indescritível pão de linguiça. Entre as inúmeras cantinas, em direção à Consolação, em Higienópolis, próximo a Av. Angélica, não deixe de experimentar o mais tradicional – e delicioso – polpetone da cidade, no Jardim di Napoli. Aproveite e peça um autêntico queijo parmesão de tira-gosto.
Se a boêmia é a sua praia, encontre a sua turma na Vila Madalena, na zona oeste. Por suas ruas de nomes tão esquisitos quanto Aspicuelta (era um padre espanhol, do século 16), Girassol (a flor) e Purpurina (o enfeite), funcionam bares para todos os gostos: há botecos “clássicos”, com azulejos na parede, chope gelado e caldinho de feijão, como no Bar Filial; há os que reúnem jornalistas e aficionados por futebol, como o São Cristóvão (em homenagem a um time carioca dos quais poucos se lembram…); e para o público GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), o Farol Madalena é a grande dica.
Já o padre Aspicuelta seria até capaz de tomar um vinhozinho depois da missa em alguns dos bares da “sua” rua, como o Posto 6 (que homenageia o Rio), o Zé Menino (que homenageia Santos) ou o Salve Jorge e seu fartíssimo cardápio de cervejas de todos os cantos do mundo.
As churrascarias são outro grande atrativo na capital paulista. E há exemplares para todos os gostos e bolsos. Em São Paulo, elas são mais de 500. Nas marginais e também na Avenida 23 de Maio está a maior parte delas. Dos famosos rodízios, como o Fogo de Chão (Av. 23 de Maio e Av. dos Bandeirantes), o Jardineira (Av. dos Bandeirantes), o Rodeio ( R. Haddock Lobo), o Vento Haragano, na av. Rebouças, onde também está o ótimo Paulista Grill, esta última para os bolsos mais modestos. Quando se trata de carne a la carte, as opções também são muitas – as da rede Rubaiyat (Baby Beef e Figueira), no Paraíso, Itaim e nos Jardins, são freqüentadas por um público de alto poder aquisitivo. E costuma ser considerada a melhor casa de carnes de São Paulo.
E já que o tema é esse, não faltam restaurantes argentinos e uruguaios pela cidade, com carne macia e das mais suculentas, como reza a tradição, também para todos os bolsos. Destaques para os argentinos Bárbaro, no Itaim, Parrilla Argentina, na Saúde, ou o La Caballeriza, na al. Campinas, nos Jardins. E para o uruguaio El Tranvía, na região de Higienópolis/Sta. Cecília. Não esqueça de pedir o suflê de queijo de acompanhamento. Prefere o original espanhol? Não perca a paella do Don Curro.
Vindos do outro lado do mundo, os restaurantes japoneses tomaram conta da cidade e vão dos sofisticados como o Jun Sakamoto ou o Nakombi, aos mais acessíveis, como o Koi, de boa qualidade e presente em várias regiões da cidade. E há ainda os rodízios japoneses, fartos nas regiões de Pinheiros/Vila Madalena e Jardins, como o Mori Sushi e o Kabuki, ou Vila Olímpia/Itaim, destaque para o Noyoi. E há muitos ambientes especiais para o fim de noite, como a Forneria São Paulo ou o Pasta e Vino. Prefere os românticos – no inverno, não faltam opções de fondues pela cidade, para serem saboreados a dois, como o Casa da Suíça, em Pinheiros, ou o Chalet Suisse, no São Paulo Othon Hotel, no Centro.
Aliás, o Centro da cidade tem boas opções para quem não quer ou pode gastar muito. O Bar do Léo, na rua Aurora, está entre as mais tradicionais, assim como o Estadão, na av. 9 de Julho, no Anhangabaú. Para bolsos medianos e amantes da MPB, o Bar Brahma completa uma das mais famosas esquinas da cidade – o cruzamento da av. Ipiranga com a av. São João. E há outras opções charmosas na região, como o Café Girondino, do séc. XIX, a rotisserie dos monges do Mosteiro de São Bento, dentro do próprio Mosteiro, ou o tradicional Terraço Itália, no 44 o andar do edifício de mesmo nome e com uma bela vista em 360o da cidade de São Paulo.
Outra vista imperdível da cidade é a do Skye, no alto do Hotel Unique, na av. Brigadeiro Faria Lima, comandado pelo chef Emanuel Bassoleil. Ou o The View, ambos nos Jardins. Ambientes especiais também para o francês La Tambouille ou o italiano La Risotteria. E ainda a cozinha contemporânea e consagrada de chefs estrelados, como Carla Pernambuco (Carlota), Morena Leite (Capim Santo), Bella Masano (Amadeus) e o sempre consagrado Sergio Arno (La Vechia Cuccina). Em uma autêntica viela italiana é assim que se sente quem visita o belo Il Viccolo Nostro, no Brooklin, na zona sul da cidade.
Mas as delícias não se resumem às mesas de bares e restaurantes. Elas passam por docerias como a Cristallo, pelos alfajores argentinos do Havana Café, pelos chocolates, da Chocolat du Jour, pelos sorvetes da Häagen-Dazs, do Stuppendo, da Sottozero ou da Gelateria Parmalat, todos nos Jardins mas com algumas filiais pela cidade, especialmente nos shoppings.
Outra dúvida para os paulistanos, moradores e visitantes é escolher entre o melhor café. O expresso é outra instituição local e há pontos onde eles recebem requintes que vão de aromas a sabores e dezenas de combinações. Experimente o Suplicy, na al. Lorena, os muitos Frans Café 24 horas, em muitos bairros, e a mais recente aquisição da cidade, o Starbucks, espalhado por várias regiões da cidade.
Deliciosa disputa paulistana tenta apurar qual o melhor chope da cidade. São tantos os finalistas, que o jeito é provar o máximo que se puder. Não faltam candidatos na Vila Madalena, em Pinheiros, na Vila Mariana e no Centro. O diferencial fica por conta dos acompanhamentos, que podem começar no caldinho de feijão e acabar no frango assado na brasa. Recém-chegado do Rio, o Devassa, na Al. Lorena, com seus vários tipos de chope, vem sendo considerado a melhor happy hour (sim, outro hábito paulistano), Uns colocam a desculpa no trânsito, mas o fato é que a happy hour já se tornou parte da vida de quem vive na metrópole.

Informações Turísticas

www.cidadedesaopaulo.com

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