Uma cidade que floresceu três séculos antes de Cristo e que pode ser vista até hoje. O nome dela? Tiwanaku. Ela é mais velha que a peruana Machu Picchu e fica em um dos nossos vizinhos, a Bolívia. Porém, poucos brasileiros sabem de sua existência. Para mudar esse quadro, o país começa a investir em promoção turística no Brasil.
Durante todo o dia de hoje (10/02), Mauricio Acosta, da empresa Nuevonorte, reúne operadores bolivianos e hotéis para mostrar as belezas naturais da Bolívia aos agentes de viagem de São Paulo. “O Brasil tem grande potencial de turistas e nos próximos cinco anos iremos investir em divulgação para mostrar o que o nosso país tem”, explica ele. Em 2010 foram 12 mil brasileiros à Bolívia. O objetivo é aumentar em 300% esse número nos próximos cinco anos.
Dentre os principais atrativos da Bolívia está o Lago Titicaca, na fronteira com o Peru, É o lago navegável mais alto do mundo e tem 36 ilhas. Acosta explica que nele há opções de passeios de lanchas e catamarãs. Outra atração é o Salar de Uyuni com mais de 12 mil quilômetros quadrados, é o maior deserto de sal do mundo. “Não há nada igual, tem partes que não é possível enxergar mais nada além do salar”, conta Acosta.
Segundo ele, uma das vantagens de viajar ao Peru são os preços baixos. O brasileiro consegue ganhar na troca do real pela moeda boliviana. “Para viajar dentro do país há ônibus em bom estado de conservação. Uma viagem de dez horas custa, em média, US$ 15 dólares”, explica Acosta.
Outra vantagem, segundo Acosta, é a proximidade entre os dois países. “Um voo de São Paulo até a cidade de Santa Cruz, por exemplo, dura duas horas e meia”, afirma ele. A empresa AeroSur tem voos diários entre as duas cidades mencionadas. Fernando Prudencio, diretor da companhia aérea no Brasil, contou que a empresa tem a intenção de colocar mais uma freqüência se o número de turistas brasileiros na Bolívia aumentar como o esperado.
Sylvia Barreto