Os palácios e quintas centenárias de Sintra, em Portugal, abrem suas portas esta semana para receber a 46ª edição do Festival de Sintra, que ocorrerá de 24 de junho a 10 de julho. Um encontro fabuloso da música clássica, espetáculos de dança e ópera em lugares singulares repletos de história e tradição, como o Palácio de Sintra e Queluz, as Quintas da Regaleira e da Piedade, a Adega de Colares e o Centro Cultural Olga Cadaval.

O festival homenageará Franz Liszt (1811-1886) e Gustav Mahler (1860-1911). Nesta edição haverá também espaço para assistir a obras emblemáticas do cinema onde a música é co-protagonista da história, na seção Contrapontos do Festival. “Morte em Veneza”, de Visconti, “Song without End”, uma película de Charles Vidor e George Cukor, serão os filmes em exibição.

Sintra
Charmosa vila ao pé da Serra que leva o mesmo nome, Sintra tem características únicas que fizeram com que a Unesco a classificasse como Patrimônio Mundial de Paisagem Cultural (categoria criada especialmente para Sintra), que considera tanto a riqueza natural como o patrimônio construído na vila e na serra.

Sintra sempre foi muito apreciada por reis e nobres, exaltada por escritores e poetas, como Lord Byron, que a chamou de Éden Glorioso. Possui um rico acervo de quintas – muitas oferecem alojamento nas modalidades de Turismo Rural ou de Habitação.

Destaque para os palácios da Pena, construídos na época do romantismo num dos picos da Serra; o de Seteais, do século XVIII, hoje convertido num elegante hotel; e o de Monserrate, célebre por seus belíssimos jardins que possuem espécies exóticas únicas no país.

Nas redondezas, merecem destaque as praias (Maças, Praia Grande, Adraga); o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental do continente Europeu; Colares, que dá nome a uma região vinícola demarcada; e a pitoresca aldeia das Azenhas do Mar, incrustada numa falésia.