Foi a minha primeira vez em um cruzeiro fluvial pela Europa. A companhia escolhida: VIVA Cruises. Há 20 anos navego pelos mares com navios enormes e queria ter uma experiência diferente.
Claro que o rio faz toda a diferença em um cruzeiro fluvial pela Europa. Comecei bem, minha navegação foi pelo Reno e em uma das partes mais bonitas dele: de Dusseldorf, Alemanha, até Estrasburgo, na França, em um roteiro chamado “Strasbourg Discovery”. Aliás, boa parte do trajeto, o Vale do Alto Médio Reno, é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO pontuado por castelos, construções milenares e vinícolas.
Cruzeiro fluvial despertava uma questão em mim: será que é tedioso? Veja só, os cruzeiros marítimos são feitos em navios enormes comparados com os fluviais, mesmo que você não seja uma pessoa muito animada, como eu, pode achar que talvez fique aborrecido em uma embarcação que não tem tantos atrativos como outras maiores. É normal pensar isso. Em oito dias e sete noites a bordo, em nenhum momento achei que a viagem estava chata, pelo contrário, ficaria mais tempo.
As cidades incríveis pelas quais passei e os quatro decks do navio VIVA One, da VIVA Cruises, foram o suficiente para me entreter por uma semana. Vou dar um spoiler aqui: nesse tipo de navegação costumamos apreciar mais a paisagem ao longo do caminho do que quando estamos no mar.
Se você quer saber tudo sobre o VIVA One e como é fazer um cruzeiro fluvial na Europa, te convido a me acompanhar pelo Reno nas próximas linhas.
Cruzeiro fluvial pela Europa all inclusive com a VIVA Cruises
Antes de abordar o navio VIVA One em si, é interessante saber como é a VIVA Cruises. A companhia alemã de cruzeiros fluviais pela Europa tem dez navios atualmente.
Apesar de incluir tudo que é necessário em um cruzeiro fluvial e de ter um excelente serviço, ela não se posiciona como uma companhia de alto luxo e tem valores um pouco mais baixos se comparada com Emerald Cruises e AmaWaterways, por exemplo.
O hóspede tem incluído em um cruzeiro da VIVA Cruises os seguintes serviços: café da manhã, almoço, jantar, bebidas alcóolicas e não alcoólicas, gorjetas, Wi-Fi, taxas, uma excursão guiada por dia e uso de bicicletas.
Os tours com guias estão incluídos apenas para hóspedes de alguns países, como do Brasil. Para os europeus eles não são incluídos. Isso acontece porque boa parte do público da companhia é da Europa e, muitas vezes, conhece os lugares das paradas.
Uma vez que o hóspede brasileiro pagou o cruzeiro com a VIVA Cruises, gastará mesmo só se quiser usar o serviço de lavanderia, comprar algo na lojinha do navio ou nas cidades que parar. Fora isso, não tem gastos.
A VIVA Cruises oferece cruzeiros fluviais que passam por países como Alemanha, França, Portugal, Holanda, Polônia, Hungria, Áustria e Tchéquia. Porém, os embarques são feitos apenas na Alemanha, Portugal, França e Holanda.
Nos navios existem duas línguas oficiais: inglês e alemão, já que a companhia é alemã. Você vai se virar bem só com o português? Pouco provável. Sim, pode ser que um outro funcionário fale o nosso idioma, mas não vá contando com isso.
Os tours costumam ser também em alemão ou inglês. Porém, quando existem grupos de brasileiros, tentam guias que falem espanhol ou português. Foi o caso da minha viagem, estávamos em um grupo de brasileiros entre jornalistas e agentes de viagem convidados pela VIVA Cruises e pela Velle Representações, que comercializa a companhia no Brasil. A maior parte das excursões foi em espanhol.
Cruzeiro fluvial com o VIVA One
Pintado de branco e azul, as cores da VIVA Cruises, o VIVA One é um navio com 88 cabines para 176 passageiros e 48 tripulantes. O fato de ser menor e ter bem menos passageiros do que um navio de cruzeiros marítimos facilita o cotidiano do viajante.
Quando eu precisava de algo, como uma informação no VIVA One, saía da minha cabine, andava alguns poucos passos e logo estava na recepção. Sempre havia uma pessoa para me atender e, em poucos minutos, tudo era resolvido.
O embarque também é muito simples e vou falar especificamente sobre ele na parte do roteiro. Agora, adianto que basta mostrar seus documentos e tirar uma foto para que seu cartão de cruzeiro seja feito. Toda vez que for entrar e sair do navio precisa passar em um leitor para que seja feito o controle dos hóspedes. Também serve como chave do quarto.
Tem uma dúvida que acompanha as pessoas sempre que falamos sobre navegação que é sobre enjoos. Bom, eu não enjoo por nada. Mas, como esse tipo de cruzeiro é feito em rio, balança menos, ainda mais quando estamos navegando no mesmo sentido da maré. Tem um momento que ele pode mexer mais que é quando passamos nas eclusas. No meu roteiro teve algumas no meio da noite e não senti nada, nem acordei. Portanto, acho difícil enjoar.
Cabines
O VIVA One tem quatro decks para passageiros. Minha cabine era no segundo piso, chamado de Ruby. Com 18m² e varanda francesa, ou seja, ela está totalmente integrada, com janelas que vão do piso ao teto.
Minha cabine era espaçosa e confortável. Viajei com meu marido e ambos somos altos e gordos, ele 1,86m de altura. A cama não ficou pequena para nós e os travesseiros eram muito bons.
As cabines são bem padronizadas nos quesitos de decoração e itens disponíveis. Todas têm móveis claros, o que dá uma certa amplitude. No deck 3, chamado de Diamond, estão as maiores com até 25m² com varandas externas. No Emerald Deck, abaixo do meu, há cabines apenas com janelas mais altas, próximas ao teto.
Na minha cabine tinha máquina Nespresso, TV, minibar com reposição incluída, secador profissional e amenities RITUALS. Estava com medo do banheiro ser pequeno, mas tinha um tamanho ótimo. A parte do chuveiro tem box que abre para dentro totalmente, ou seja, pessoas mais gordas não têm dificuldade para entrar no banho.
A varanda francesa faz toda a diferença. Mesmo em cruzeiros marítimos eu gosto de cabines com varanda por duas razões principais: ver a paisagem e ficar livre do ar-condicionado em alguns momentos.
No cruzeiro fluvial pela Europa vai perceber que o contato com a paisagem é ainda mais essencial. Em um cruzeiro marítimo, a maior parte do tempo de navegação só vemos o mar, não que não seja lindo, é, mas não tem muita mudança. Em um rio, ainda mais nessa parte do Reno, a qualquer momento que abre a janela é possível ver uma construção magnifica e, como passamos bem próximos das cidades, é fácil observar tudo.
Fiquei obcecada. Queria sempre abrir as cortinas para ver por onde estávamos passando, se tinha uma cidade fofa de conto de fadas, um castelo, muralha ou um parque. Para completar, tem uma poltroninha bem confortável, então, sempre estava por ali. Às vezes, ficava olhando da minha cama mesmo a paisagem que se desenhava lá fora.
É importante dizer que, apesar dos navios VIVA Cruises receberem crianças, as cabines são feitas para dois passageiros e não tem como colocar cama extra. Uma criança ainda pequena que consiga dormir na mesma cama com os pais acho que fica cômoda ainda. Um bebê que pode dormir no carrinho também, aliás, tinha um na minha saída. Porém, para crianças maiores, não acho que seja bom viajar com dois adultos na mesma cabine.
No caso de dois adultos que querem viajar com adolescentes, acho que o ideal seria duas cabines. Por exemplo, um casal com dois filhos com mais de dez anos ficaria bem usando duas cabines.
Áreas comuns do VIVA One
Cada deck do VIVA One tem áreas de convívio social. Vou começar pelo 1, além de cabines Emerald, ele abriga uma pequena academia, sauna e spa. O uso das saunas e da academia são liberados, porém, os tratamentos do spa têm custo adicional, sempre cobrados em euro, moeda vigente no cruzeiro fluvial.
O deck 2 tem as cabines Ruby, que era a do tipo da minha, banheiros, e o restaurante principal, o Riverside, que serve todas as refeições ao longo do cruzeiro fluvial e falarei mais dele em breve.
No deck 3 estão as cabines Diamond, o lounge com vários assentos e bar, a recepção, a lojinha do navio e o bistrô à la carte. No deck 4, todo aberto, tem a ponte de comando, a piscina aquecida, várias mesas, cadeiras e espreguiçadeiras. É o local ideal para ficar observando a paisagem.
Importante dizer que tem elevador no navio, exceto para o Deck 4. É bem comum ver pessoas usando cadeiras de roda e andador e conseguem fazer de tudo. A equipe parece preparada para receber a todos.
Entretenimento a bordo do VIVA One
Para saber tudo que vai acontecer no navio durante seu cruzeiro fluvial, sempre veja a programação em um quadro que fica perto dos banheiros do deck 2. Além de ter o menu dos restaurantes também lista o entretenimento do dia e horários das paradas.
O entretenimento a bordo acontece, basicamente, no lounge, que fica aberto das 10h00 até meia-noite no geral. É nele que os hóspedes são recepcionados por toda tripulação no dia do embarque e petiscos são servidos na ocasião.
Todos os dias o diretor de cruzeiros explica no lounge um pouco sobre cada parada e, em períodos mais longos de navegação vai contando sobre os lugares que passamos. No mesmo espaço fica o bar.
Em alguns momentos especiais ao longo do cruzeiro fluvial também servem doces e petiscos ali. É o caso de uma tarde do sorvete e da última noite, quando podemos tirar fotos com o capitão e a equipe e participar de um coquetel antes do jantar de gala no encerramento.
Todos os dias, geralmente depois do jantar, também tem algum entretenimento no lounge, como bingo valendo prêmios, apresentação de cantores e noites de dança.
O público do cruzeiro fluvial me pareceu, a maioria, na casa dos 60 ou 70 anos. Porém, havia pessoas em diversas faixas etárias, desde crianças, passando por adultos na casa dos 20, 30, 40 (meu caso e do meu marido) e por aí vai. Ter público mais velho do que eu não me incomodou em nada.
Um ponto que me chamou a atenção também é que o comandante é bem acessível em cruzeiros fluviais, pelo menos, no VIVA One. Durante o meu trajeto, o simpático Plamen Veselinov conversava com os hóspedes sempre que possível. Da Bulgária, ele contou um pouco sobre o começo de sua carreira quando fui visitar a ponte de comando. Aliás, a VIVA Cruises tem essa política de abri-la para quem estiver interessado em conhecer.
Alimentação e bebidas no cruzeiro fluvial VIVA One
Todas as refeições e uma vasta variedade de bebidas alcóolicas e não alcoólicas estão incluídas nos cruzeiros fluviais na Europa da VIVA Cruises. No deck 2 tem duas estações de água, com gás e sem. Todos os hóspedes ganham garrafinhas e podem encher ao longo do roteiro.
O frigobar da cabine tem reposição diária de tudo que for consumido. Deixam disponível suco, cerveja e refrigerante. Para os viciados como eu, algo bem importante: tem Coca-Cola de garrafinha de vidro.
Almoço e jantar sempre têm opção de vinhos e espumante. No lounge, o cardápio é extenso: tem drinques, cafés e bebidas variadas feitas com ele, achocolatados e diversidade de chás, além de destilados, vinhos, espumantes e licores. Bem, como esse cruzeiro faz roteiro por uma região vinícola famosa pela produção de Riesling, não deixe de provar uma taça dele. Outra bebida que faz sucesso na Alemanha e, por consequência, neste roteiro, é a cerveja. Tem umas tulipas de chope bem grandes e o mais pedido é o Weiss.
Para quem acorda bem cedo e quer comer alguma coisa simples, no Bistrô tem uma máquina de bebidas quentes como café e achocolatados a partir das 06h30. O café da manhã completo é servido no Riverside. Tem um buffet bem completo, sempre com bacon, pães variados, salmão, frios, queijos, frutas, linguiças e algo doce e quente, que costumava variar entre panqueca e waffle. Além disso, havia pratos à la carte com variedade de ovos, omeletes e cereais quentes. Para beber, espumante, café, chá e máquina de bebidas, com cappuccino, chocolate quente e afins.
O almoço é servido todos os dias no Riverside e no Bistrô. O Riverside é o maior restaurante. Nele, há buffet de saladas, uma estação de massas ou risoto (sempre com uma opção por refeição) e sobremesas no almoço, sendo os pratos principais são à la carte. Sempre há opções vegetarianas disponíveis e algo ligado ao local de escala do dia. Ter carne vermelha no Riverside não é tão comum, há mais opções de aves, porco e peixes.
Algo importante de mencionar é que no Riverside não existem lugares marcados. Sei que muitos navios de cruzeiros marítimos marcam lugar para o jantar, mas isso não acontece no VIVA One. O hóspede se senta no lugar que quiser, a única coisa é que, por conta da limitação de lugares, pode ser que divida a mesa com alguém desconhecido em algumas refeições. No meu caso não aconteceu porque estávamos em um grupo e acabávamos sempre sentando juntos na mesma mesa.
Outra opção para almoço é o Bistrô. Ele é apenas à la carte, o cardápio é enxuto, quase não varia e tem poucos lugares. Tem várias opções de entradas, a maioria fria e três pratos principais, sendo um deles sempre com carne vermelha, o que costuma variar é o tipo de corte. Para sobremesa, quatro opções.
No jantar também é possível ir ao Bistrô sem limite de vezes durante o cruzeiro, porém, é necessário agendar no dia. Como ele tem poucos lugares, não comporta todos os hóspedes de uma vez. O restaurante fica na popa do navio e tem paredes de vidro o que, dependendo do local de atracagem ou navegação proporciona vistas bem bonitas.
Antes do jantar, sempre tem uma hora de aperitivos no lounge. Oferecem alguns canapés e os hóspedes vão degustando com bebidas. O Riverside serve jantar à la carte com cardápio que varia completamente todos os dias e costuma oferecer algum prato típico da região. Importante dizer que a refeição vai das 19h00 às 21h00, porém, a cozinha fecha mais cedo. Sendo assim, o ideal é estar no restaurante, no máximo, às 20h00, mas, de preferência, entre 19h00 e 19h30. Após a última refeição os hóspedes ainda podem aproveitar a noite no lounge, que fecha meia-noite.
Roteiro do cruzeiro fluvial na Europa entre castelos, vales e vinhedos
Fortificações romanas do século 4, castelos centenários, cidades de contos de fadas e vinhedos fazem parte do roteiro desse cruzeiro fluvial na Europa pelo Vale do Alto Médio Reno. Sabe aqueles cenários que vemos em filmes medievais? Muitas vezes, nos sentimos no meio deles, incluindo, quando estamos dentro da cabine e checamos a paisagem pela varanda.
O roteiro “Strasbourg Discovery” do VIVA One começa e termina em Düsseldorf. Tem paradas nas cidades de Boppard, Mainz, Mannheim, Spira (Speyer), Estrasburgo (única cidade que não é na Alemanha), Rüdesheim e Coblença (Koblenz). O itinerário passa por um trecho de 65 quilômetros com cerca de 40 castelos e fortalezas chamado de Vale do Alto Médio Reno que é considerado Patrimônio da Humanidade da UNESCO do trecho de Coblença até Bingen.
Por conta de suas construções únicas, castelos erguidos ao longo de 1.000 anos, vinícolas seculares e natureza exuberante, essa região é considerada a mais bonita do Reno, e até da Alemanha. Portanto, se você nunca fez um cruzeiro fluvial, é uma bela maneira de começar.
Mainz, Mannheim, Spira e Estrasburgo não fazem parte do trecho específico considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO como um todo, porém, com exceção de Mannheim, todas as outras cidades do roteiro têm locais considerados patrimônios pelo órgão.
Existem outros trajetos pelo Reno, afinal de contas, ele nasce nos alpes da Suíça e desenha a fronteira com os vizinhos Liechtenstein e Áustria, depois, segue para a Holanda em um trajeto de mais de 1.200 quilômetros. Em sua rota ainda passa por França, Alemanha, fazendo parte da fronteira dessas duas nações também.
Como o Reno é um rio tão extenso, irá encontrar outras opções de cruzeiros fluviais por ele com diversas companhias, incluindo com a VIVA Cruises. Agora, conto como foi cada parada:
Düsseldorf – embarque e primeira noite
Quando perguntei para uma amiga como era Düsseldorf lembro que ela me contou que era um polo da moda, a capital fashion da Alemanha. Fui pesquisar um pouco e vi que a sua tradição no setor vem do século 18 com tendências pioneiras e assim continua até hoje.
No Noroeste da Alemanha, a 530 quilômetros de Berlim e a 230 de Frankfurt, Düsseldorf é a sexta maior cidade do país em população com mais de 650.000 habitantes e uma das mais procuradas da região para abrir startups. Com todas essas informações, estava esperando um destino moderno, o que é mesmo, porém, seu charme histórico continua por lá.
O píer que o navio da VIVA Cruises atraca é próximo ao centro histórico de Düsseldorf, o Altstadt. Para dar um ponto de referência famoso, quase em frente à Basílica de St. Lambertus. Por ali, existem, além de construções centenárias, 260 pubs e restaurantes, por isso, acaba levando o apelido de “pub mais longo do mundo”.
Cheguei na cidade pela estação central de trem, a Düsseldorf Hauptbahnhof, que fica a uns 3,5km do local onde o navio atraca. Para ir até o porto tem estação de metrô perto, porém, caso não queira andar com mala, que foi meu caso, pegue táxi. Paguei uns 20 euros porque estava trânsito. A orientação é que Uber, geralmente, não entra na pista que fica em frente ao navio, por isso, o táxi.
O Aeroporto de Düsseldorf fica a apenas 8km dessa área do porto. Porém, assim como eu fiz, para quem sai do Brasil pode ser uma boa opção ir via Frankfurt, que tem voos diretos de São Paulo com a Latam e Lufthansa.
O embarque no VIVA One é muito simples, acontece a partir das 15h00. Nada de filas e os grandes terminais de cruzeiros marítimos. O navio fica nas docas, você entra e vai direto na recepção.
Chegou antes das 15h00? Não tem problema, pode deixar suas malas no navio pela manhã enquanto não chega o horário do check-in. Fiz isso e saí para almoçar pela cidade porque o almoço do dia do embarque não está incluído.
Além de estar próximo ao Altstadt, é só andar mais um pouquinho que chega em uma das ruas de compras mais famosas e bonitas da Europa: Königsallee, conhecida também ‘Kö’. Dividida por um belo canal, ela é pontuada por lojas de grandes marcas, como Dior, Gucci, Louis Vuitton, Furla, Fendi, Moncler, Burberry, Prada e Chanel.
Em Altstadt, almoçamos na cervejaria Zur Uel (Ratinger Str. 16). Bem típica, é um lugar perfeito para comer joelho de porco e schnitzel. Se você consome bebida alcóolica, não deixe de provar a cerveja da cidade, a altbier, de alta fermentação com sabor mais amargo e frutado ao mesmo tempo. Como a cidade é apenas ponto de embarque e desembarque neste roteiro, não é oferecido nenhum tour.
Depois do meu passeio por Düsseldorf, hora do embarque, que é muito simples. Nada de filas e os grandes terminais de cruzeiros marítimos. O navio fica nas docas, você entra e vai direto na recepção. Basta mostrar seus documentos e tirar uma foto para que seu cartão de cruzeiro seja feito. Toda vez que for entrar e sair do navio precisa passar em um leitor para o controle dos hóspedes. Também serve como chave do quarto.
Neste primeiro dia, os hóspedes são recebidos pela equipe do cruzeiro no lounge com petiscos, doces e bebidas no fim da tarde. Uma breve apresentação é feita com algumas orientações e o cruzeiro fluvial, realmente, começa.
O navio começa a navegar no fim da tarde. Fique atento para ver a bela e enorme Catedral de Colônia do lado direito do barco. Quando o VIVA One passa por pontos importantes, geralmente, há um aviso. No dia da minha navegação passamos por ela às 21h30. Como era junho, ainda tinha luz do dia, porém, o tempo estava feio e as nuvens encobriam parte das torres.
Boppard – No segundo dia pela manhã a paisagem muda, acordamos na parte do Reno que é declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É perceptível a mudança, o vale se abre, as colinas ficam mais íngremes e as plantações de uva aparecem.
O navio chega à encantadora Boppard e fica até o dia seguinte (pelo menos, no meu roteiro). A cidade começou a se formar com um assentamento celta, depois, chegaram os romanos e se instalaram por lá.
No século 4, os romanos construíram um enorme forte de 308 por 154 metros com nove torres em forma de ferradura. Foram embora alguns séculos depois, e, ao redor da fortaleza se formou a cidade. Ainda hoje, existem ruínas delas por lá e é o melhor lugar da Alemanha para ver a herança romana.
O navio atraca a poucos passos do centro de Boppard, que é pequena. Dá tempo suficiente para dar uma boa volta a pé e apreciar as construções antigas e mais novas, sendo muitas em estilo enxaimel.
Durante a tarde, tivemos o tour guiado incluído no cruzeiro fluvial. Nele, conhecemos um pouco da história da cidade, suas principais construções e museus. Nossa guia mostrou a casa em estilo enxaimel mais antiga de Boppard, que data de 1519.
Assim como o restante dessa região do Reno, Boppard é uma cidade produtora de vinho. O tipo de uva que se sobressai é a Riesling, que dá origem a deliciosos vinhos brancos. Para aproveitar, é possível visitar vinícolas ou fazer degustações, deixo aqui um link com opções.
Importante dizer que, apesar de boa parte do trajeto passar por uma região vinícola, não havia nenhum tour ou degustação incluída neste roteiro de cruzeiro fluvial do VIVA One. Por isso, se aprecia vinhos como eu, sugiro que marque as visitas e degustações por sua conta. Geralmente, em cada parada, os passeios incluídos não são longos e as cidades são pequenas, sendo assim, sobra tempo para outras atividades. Fique atento ao horário de cada excursão para não conflitar com outros planos.
Algo imperdível de Boppard é a curva que dizer ser a mais bonita do Reno e mais fechada, em formato de ferradura. Existem várias maneiras de vê-la do alto, inclusive fazendo hiking, mas sugiro subir de táxi ou com o teleférico da cidade.
O teleférico custa 11 euros por pessoa e chega a 230 metros de altura. Dá para ver toda a região do alto. Ele tem parada em Gedeon’s Corner, de lá, é uma pequena caminhada até o restaurante de mesmo nome onde dá para ver perfeitamente a curva.
No meu caso, como estava um dia de chuva fina, resolvi ir de táxi. Do centro da cidade até o restaurante Gedeonseck deu 20 euros. O taxista parou, nos esperou por um tempo e nos deixou em frente ao navio. Fui com meu marido e um casal de amigos, ou seja, 5 euros para cada, achei que valeu a pena.
O navio passou a noite em Boppard. Parte do meu grupo saiu para aproveitar os antigos pubs da cidade, meu marido e eu preferimos descansar. Porém, existem opções sim para ficar até um pouco mais tarde pela cidade e também acho interessante ver as ruas com a iluminação noturna.
De Boppard a Mainz – no terceiro dia do cruzeiro fluvial a manhã foi um dos muitos pontos altos desse roteiro. É a navegação pela parte do trajeto que é Patrimônio da Humanidade da UNESCO.
Por volta das 09h00, o diretor de cruzeiros convidou a todos para o deck 4, que é o mais alto e aberto. Quem preferir, pode ficar no lounge, no deck 3, que é fechado. O navio vai passando for cidades e castelos incríveis e o diretor explica um pouco sobre as cidades e construções em inglês e alemão.
Por cerca de três horas vemos passar castelos, fortes, vinícolas e cidades de contos de fadas. Prepare o celular neste momento porque poderá fazer lindas fotos.
São tantos lugares encantadores que é até difícil acompanhar. Vou deixar aqui aguns dos que mais gostei:
– Em Sankt Goarshausen, o castelo Rheinfels, do século 13, que está no topo de uma colina;
– Perto de Sankt Goarshausen está o famoso rochedo de 132 metros de altura chamado de Loreley que inspira poetas e compositores por séculos;
– Numa ilhota no meio do Reno fica o Castelo de Falzgrafenstein, também conhecido como “o Pfalz”, construído no século 14;
– No topo das colinas de Oberwesel, fica o castelo Schönburg. Mencionado pela primeira vez no século 12, foi destruído quase completamente em 1689 e começou a ser reconstruído em 1185. Em 1950, a cidade comprou o castelo e nele funciona um hotel e restaurante;
– Entre Rüdesheim e Assmannshausen, em uma encosta íngreme, estão as ruínas do Castelo de Ehrenfels. Começou com uma torre, de 983, o castelo, por sua vez, é do século 12.
Algo curioso que reparei foi que muitos túneis de ferrovias têm entradas parecidas com torres de castelos ou igrejas. A explicação: isso foi feito na Segunda Guerra Mundial porque costumavam poupar castelos e igrejas dos bombardeios. Achei inteligente e parece que adiantou.
Depois de observar a paisagem pela manhã, chegou hora de conhecer Mainz. Localizada na confluência dos rios Reno e Meno, sua história começou há 2.000. Para ter uma ideia, a Catedral de Mainz tem cerca de 1.000 anos. Se você nunca ouviu falar em nada disso, com certeza aprendeu na escola sobre um de seus ilustres moradores: Johannes Gutenberg, que reinventou o modo de usar prensas para começar a fabricar livros no século 15.
Existe um museu dedicado a Gutemberg e sua visita estava incluída no tour oferecido pelo VIVA One. A cidade tem um centro antigo extremamente charmoso e indico dar uma volta por lá depois do passeio oferecido pelo navio.
Mannheim e Spira – o quarto dia de navegação tem parada em Mannheim, que é uma cidade sem todo aquele romantismo e arquitetura incrível dos outros destinos desse roteiro. Na verdade, o VIVA One atraca do outro lado do rio, em frente à Mannheim, mas na cidade Ludwigshafen.
Pela manhã, aproveitei para conhecer o shopping que fica bem em frente ao píer, o Rhein-Galerie. É ideal para fazer umas comprinhas, ainda mais de cosméticos. Tem uma unidade da loja Douglas, que vende vários tipos de produtos de beleza. Tem a marca própria e oferece também itens de outros fabricantes tanto internacionais como alemães.
No shopping tem uma H&M e havia peças de roupas a partir de 3,99. Entrei em uma loja que nunca tinha visto, a TK Maxx, que, basicamente, é TJ Maxx, só que usa nome diferente na Europa. Nela são oferecidos vários artigos, como roupas e cosméticos, com preços bem atrativos.
Sempre que estou na Alemanha aproveito para comprar produtos para cabelos da marca Schwarzkopf. Tem as linhas profissionais e as mais simples, de uso cotidiano mesmo, essa última é encontrada em lojas que vendem produtos de beleza, supermercados e farmácias. No Rhein-Galerie é um bom lugar para comprá-la.
À tarde, tem o tour para Spira. São 25 quilômetros desde o píer e inclui transporte. Spira é uma das cidades mais antigas da Alemanha. Costumava ser um assentamento celta e, por volta do ano 100 a.C., foi ocupada pelos romanos.
Seu grande atrativo é a catedral, inaugurada em 1061. É a maior do estilo romano no mundo e considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Saindo dela, não deixe de visitar a rua mais importante da cidade Maximilianstraße e siga até a Postplatz pelo menos para ver o antigo pórtico da cidade. Parte de sua construção é de 1230, Idade Média, e fazia parte de uma fortaleza com 68 torres e portões. No século 16, ganhou mais um andar. No topo, um belo relógio de 1761.
Estrasburgo – O quinto dia é o momento de sair um pouco da Alemanha e conhecer a única cidade francesa do roteiro: Estrasburgo. Mas, ela nem sempre foi da França, em alguns momentos da história, fazia parte da Alemanha e essa herança pode ser vista até hoje.
O local onde o navio atraca, no Porto do Reno, fica a uns 20 minutos de carro do centro da cidade. Quando o grupo vai fazer o tour guiado, tem transporte incluído. A caminhada começa pelo bairro alemão, o Neustadt, construída entre 1870 e 1918, quando a cidade fazia parte da Alemanha.
Tanto o Neustadt como a Grande-Île são considerados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. O bairro alemão abriga diferentes estilos arquitetônicos, como: rococó, neogótico, neorrenascentista, art nouveau e haussmaniano.
Um dos destaques do Neustadt é o Palais du Rhin, antigo Palácio da República na época da dominação alemã. Uma imponente construção em estilo neorrenascentista situado da Place de la Republique, outro ponto imperdível. Todo o bairro é cheio de avenidas com muitas árvores e casas imponentes.
Seguindo para a Grande-Île, um dos pontos imperdíveis é a Catedral de Notre-Dame. Foi construída entre 1015 e 1439 em estilo gótico e considerada o prédio mais alto do cristianismo até o século 19. Sua parte externa tem centenas de esculturas que se destaquem da parede e a cor do arenito vermelho vai mudando ao longo do dia e de acordo com o clima.
No interior da Notre-Dame, vitrais dos séculos 12 a 14 e um relógio astronômico renascentista que representa as fases da vida e os apóstolos. O mecanismo atual data de 1842 e todos os dias, às 12h30, é possível ver os personagens. Essa parte da visita à igreja é paga (3 euros por pessoa para grupos e 4 euros para visitantes individuais). As portas ficam abertas para entrada das 11h35 até o meio-dia e o ingresso está incluído no tour do cruzeiro fluvial da VIVA Cruises.
Quer fazer compras? Ali perto da catedral tem duas boas ruas para esse fim: Rue des Grandes Arcades e a Rue du Vieux-Marché-aux-Poissons. Uma parte da Rue des Grandes Arcades tem calçada coberta pelos prédios e me abriguei por lá quando caiu um temporal. Aproveitei para ver lojas como a Mango, KIKO Milano e Lush.
Um bairro imperdível é a Petite France com casas e construções dos séculos 16 e 17. Costumava ser um bairro de pescadores e outros trabalhadores com poucos recursos. Apenas em 1970 é que o encanto do distrito com suas ruas de paralelepípedos passou a ser descoberto. Bares, cafés e restaurantes foram abertos e o uso de carros foi banido. Hoje, é um ótimo local para degustar pratos tradicionais e beber vinhos da Alsácia.
O tour do VIVA One também passa pela Petite France, mas, como chovia muito, desisti. Voltamos ao barco. Um Uber da Grand-Île até o Porto do Reno fica uns 20 euros e dividimos com amigos. Como o navio, pelo menos no nosso roteiro, ficava até 23h30 na cidade, resolvemos voltar por nossa conta quando a chuva passasse.
Claro que fomos passear pela Petite France, que, realmente, é encantadora. Além de reservar um tempo para se perder em suas ruelas, há dois pontos que são imperdíveis: as Pontes Cobertas, do século 13, e a Barragem de Vauban, de 1690.
Essas duas atrações estão de frente uma para a outra. A Barragem de Vauban tem um terraço do qual é possível observar as Pontes Cobertas – que, na verdade, não são mais cobertas porque perderam seus telhados no século 18 – a Catedral e os canais de Estrasburgo.
As pontes são ligadas por três torres, restos de uma antiga muralha. Atualmente, são um marco da paisagem de Estrasburgo. Por isso, para mim, a melhor vista para ter uma ideia de toda Petite France é da Barragem de Vauban.
Rüdesheim – no sexto dia de navegação desse cruzeiro fluvial pela Europa, voltamos à parte do Reno que é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Descemos sentido Sul até Estrasburgo e, na noite do quinto dia, o navio começa a fazer seu caminho de volta, rumo ao Norte.
No meio da tarde o VIVA One chega em Rüdesheim, cidade que observamos de longe no terceiro dia de navegação e começou a se formar no século 11. O navio atraca bem perto do centro antigo, em frente a um parque e à ciclovia.
O tour do dia era completamente a pé para a Abadia de Santa Hildegarda, que fica no topo de uma colina e é cercada por vinhedos. A subida não é fácil e, como fazia bastante calor no dia, meu marido e eu optamos por pegar um táxi. Não foi muito fácil encontrar um, mas achamos na rua e fomos encontrar o grupo. Havia alguns táxis por lá porque acredito que muita gente prefira subir desse modo. Além disso, existe a opção de ônibus.
A vista vale a pena, do alto vemos o rio, a cidade com seus traços medievais e os vinhedos. As freiras vivem por lá até hoje seguindo a ordem de São Bento. Santa Hidelgarda começou a produzir vinho no local no século 12 e a tradição continua até hoje.
As freiras vivem uma vida um pouco diferente neste convento, elas trabalham na vinícola centenária local. É o único vinhedo monástico da Alemanha e que tem apenas mulheres trabalhando. São 7 hectares de vinícola sendo que produz Riesling (83%) e Pinot Noir (17%). Outra bebida feita ali é o licor com teor alcóolico de 38%. Existe uma lojinha ao lado da abadia com todos esses produtos. Meu tour incluía uma provinha de cada.
No fim do dia fomos de bicicleta para o centro histórico. Existem pontos nos quais podemos deixá-las presas e seguir caminhando, foi o que fizemos já que as ruas são bem estreitas.
A Rua do Reno, que acompanha a linha do trem, é larga e cheia de restaurantes e bares. Dela partem diversas ruelas, a mais famosa delas é a Drosselgasse, com dois metros de largura e 144 metros de extensão. Com o chão de paralelepípedos e lojinhas que mantém a fachada antiga, é puro charme.
Coblença – No sétimo dia temos a última escala do roteiro e, depois de tantos lugares lindos, talvez você pense que nada mais poderá te surpreender. Então, vem Coblença, uma das cidades mais antigas da Alemanha, que começou a ser ocupada há 2.000 anos. Como fica no encontro de dois rios, Reno e Mosela, os romanos fundaram um povoado ali chamado de Confluência no século 14.
A parte na qual os rios se encontram é chamada de “esquina da Alemanha” e é muito perceptível quando passamos de navio. Neste ponto fica uma enorme estátua do Kaiser Wilhelm, o primeiro imperador alemão após a unificação.
O navio VIVA One atraca bem próximo ao centro antigo de Coblença e o tour oferecido é por alguns dos pontos mais importantes da cidade.
Achei a Jesuitenplatz bem marcante e está no coração da cidade antiga. Ela recebe o nome da Ordem dos Jesuítas, que esteve ativa por lá de 1580 a 1773 e assumiram o convento do século 13 e o reconstruíram. Agora, é uma bela igreja que pode ser visitada.
Passando um dos arcos da praça, perto da igreja, tem uma fonte que lembra os tempos de ocupação francesa, que dominou a cidade por 30 anos. A Fonte Schängel fica no pátio da prefeitura e tem um menino que representa as crianças germano-francesas. Essas crianças ficavam à margem da sociedade e eram chamados de “schängel” como um xingamento. Muitas costumam cuspir em quem as chamavam assim. Por isso, a estátua costuma jorrar água pela boca de tempos em tempos, fique alguns minutos por lá para ver, mas, se afaste para não ficar molhado.
Nessa região também existem várias lojas, bares e restaurantes, é perfeita para passar algumas horas depois que o tour se encerra. Outro ponto histórico importante é a Church of Our Lady, sendo a mais importante igreja da cidade na Idade Média. Ela foi construída em um local que foi sagrado para os romanos e depois para os francos no século 5. As fundações foram usadas em sua construção. Com cúpulas bem marcantes em formato de cebola, as várias mudanças que sofreu ao longo dos séculos misturam vários estilos arquitetônicos.
Depois da parada em Coblença, o navio segue para a última noite em Düsseldorf. No verão, a chegada na cidade acontece no pôr do sol e a paisagem fica bem bonita. Quem quiser, pode apreciar a noite por lá. Antes de dormir, é hora de ver se teve algum gasto e acertar na recepção.
Düsseldorf para desembarque: o oitavo é o último dia desse cruzeiro fluvial na Europa com o VIVA One. A saída do navio tem que ser feita pela manhã. Os hóspedes que precisarem de ajuda com a bagagem devem deixá-las em frente à porta da cabine até 08h30 da manhã.
O café da manhã se encerra às 09h00 e esse também é o horário máximo para deixar a cabine. Os hóspedes podem ficar no lounge até 09h30 e, depois, precisam desembarcar. Se precisar de táxi, basta pedir na recepção que buscam no píer.
Vale a pena fazer um cruzeiro fluvial na Europa com a VIVA Cruises?
Sou uma pessoa que ama navegar, então, achava mesmo que ia gostar de um cruzeiro fluvial. Realmente, amei. Meu marido também gostou muito. Além do roteiro encantador, o navio e atendimento do VIVA One são incríveis.
Pensando de modo mais prático, no dinheiro, também achei que vale a pena. O valor médio é de x por pessoa em cabine dupla. Levando em consideração que o hóspede tem sete noites de hospedagem de qualidade com todas as refeições incluídas, bebidas, tours, transporte e gorjetas, o custo-benefício é ótimo. Se for fazer todo esse roteiro em hotéis com a mesma qualidade, refeições e trem ou carro alugado, os valores serão muito semelhantes.
Sendo assim, eu, com certeza, faria outro cruzeiro fluvial pela Europa ou por outro destino, sendo com a VIVA Cruises ou com outra companhia do mesmo tipo. Se ainda não fez esse tipo de viagem e gosta de conhecer lugares lindos com conforto, cruzeiro fluvial é para você.
Para ter uma ideia de valores, cruzeiros fluviais a partir de três noites no VIVA One custam a partir de US$ 895 por pessoa em cabine dupla. Um itinerário de sete noites pelo Reno com quase as mesmas paradas do meu custa a partir de US$ 2.500 por pessoa.
Para mais informações, você pode entrar em contato com a Velle Representações. Você também pode fazer uma cotação dessa viagem com uma agência parceira do Viajar é Simples e ganhamos uma pequena comissão para continuar oferecendo conteúdo gratuito e de qualidade. Basta clicar aqui e que um profissional entrará em contato.
*A equipe do Viajar é Simples viajou a convite da Velle Representações e da VIVA Cruises em junho de 2024 e o convite não influencia o relato da experiência.
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