Sussa, catira, congo, tambores, Caçada da Rainhae tantas outras manifestações populares por meio da música e da religiosidade vão ocupar a Vila de São Jorge, localizada a 37 km da cidade de Alto Paraíso, ao norte do estado de Goiás, durante o XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. A festa que se realiza de 20 a 29 de julho deve reunir cerca de 30 mil pessoas em torno das manifestações tradicionais dos povos quilombolas e indígenas.
Identidade, sustentabilidade, economia criativa e patrimônio imaterial são alguns dos temas abordados no evento no centro-oeste do país, com repercussão nacional e internacional. O XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros é realizado pela Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge epatrocinado pela Petrobras e Eletrobras Eletronorte, além de outros parceiros.
A programação, com vistas ao fortalecimento das culturas tradicionais e em convergência com aspolíticas públicas para a área de patrimônio imaterial,acontece em espaços como a Aldeia Multiétnica, o palco, a igreja, a Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge e a Feira de Oportunidades Sustentáveis.
Para a Aldeia Multiétnica está prevista a participação de 200 índios, representando os povosYawalapiti, Kaiapó, Krahô, Xavante, Fulni-ôDesana, Kaxinawa, Kuntanawa,Yawanawá e Guarani.No palcoacontecerãoapresentações de grupos artísticos da Bahia, Distrito Federal, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,São Paulo e Paraná, além de uma atração internacional.
“Como São Jorge é a entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o evento representa, mais que tudo, um espaço público de visibilidade para as minorias que habitam a região e para que os que vêm de fora possam assistir, conhecer, valorizar as tradições mantidas por elas”, afirma Juliano Basso, coordenador do evento.
Programações especiais, como o Encontro das Lideranças Quilombolas de Goiás e o Diálogo Intercultural da Água se unem aos já tradicionais espetáculos, vivências, rodas de prosa e de capoeira, mostras de filmes, oficinas e feira de produtos do Cerrado, que acontecem simultaneamente, movimentando o povoado.
“Fortalecer o saber fazer desses povos faz parte dos nossos objetivos”, diz o coordenador. Por isso, a maior parte da mão-de-obra contratada é local e as bioconstruções, como em adobe e palha, são privilegiadas. “Neste ano intensificamos ainda mais a troca de tecnologias sociais entre quilombolas e indígenas, com a construção da casa de farinha kalunga e a oca Kaiapó”, comenta Juliano.
Geração de trabalho e renda – O encontro busca ampliar o conceito de cultura, mostrando ser possível, por meio dela, que povos tradicionais tenham uma opção a mais de geração de trabalho e renda. Por isso, a valorização do patrimônio imaterial da região e a criação de políticas públicas que resguardem as manifestações artísticas locais são também discutidas no evento.
Data
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Horário
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Atração
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21/7
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21h00
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Sussa – Comunidade Quilombola Sítio Histórico Kalunga – GO
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22/7
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20h00
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Caçada da Rainha – GO
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22/7
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20h30
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Caraivana – BA
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22/7
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21h30
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Marafreboi – DF
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23/7
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20h00
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Catira de São João D'Aliança – GO
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23/7
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21h00
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Pereira da Viola- MG
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23/7
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22h00
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Tambores do Tocantins – TO
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24/7
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22h00
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Flautins Matuá – SP
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25/7
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20h00
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“A Reuni” – Homenagem a Décio Marques com Noel Andrade, Katya Teixeira, Levi Ramiro, João Bá, Fernando Guimarães, João Arruda, Nádia Campos e Victor Batista – Vários
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25/7
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22h00
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Chasky – SP
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26/7
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20h00
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Siriri – Pássaros Tangará – MT
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26/7
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21h00
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Catireiros do Araguaia – MT
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26/7
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22h00
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Merken – Chile
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27/7
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21h00
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Opereta Doroty Marques e Turma que Faz – GO
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27/7
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22h30
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Pé de Cerrado – DF
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28/7
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18h00
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Congo do Livramento
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28/7
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19h00
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Congada de Fagundes
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28/7
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20h
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Congo de Niquelândia
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28/7
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21h00
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Congo de Catalão
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28/7
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22h00
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Sérgio Pererê
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28/7
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23h00
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Bongar
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