O Juma Amazon Lodge fica em uma reserva de 7.000 hectares - Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Juma Amazon Lodge: saiba tudo sobre a hospedagem neste hotel de selva na Amazônia

por: Sylvia Barreto
28 de outubro 2019

Ficar hospedado em um hotel de selva na Amazônia é uma experiência que todo brasileiro deveria ter pelo menos uma vez na vida. E ela fica mais fácil e prazerosa quando a hospedagem é em um local com boa infraestrutura, como o Juma Amazon Lodge.

O hotel fica em um reserva de 7.000 hectares. São 19 bangalôs e toda a estrutura é feita de palafitas para enfrentar os períodos de seca e cheia amazonense. Macacos vivem por ali, das plataformas ou da varanda do quarto, não é difícil ver alguns botos passeando.

Em Manaus, o turista já começa a ter ideia da imensidão da floresta quando olha pela janela do avião. Ao se hospedar em um hotel de selva, entra em contato direto com a natureza e com as pessoas que vivem no local e levam uma vida tão diferente daquela dos grandes centros urbanos.

A história do Juma Amazon Lodge começou em 1998. No início, eram apenas quatro acomodações e um restaurante. Desde então, o hotel cresceu e recebe hóspedes do mundo inteiro para conhecer esse pedaço da Amazônia.

Ficar em um hotel de selva ainda gera muitas dúvidas para os turistas que nunca tiveram essa experiência. Para te ajudar nessa jornada e responder às questões, a equipe do Viajar é Simples se hospedou no Juma, a três horas de Manaus, e o resultado da experiência está neste texto.

Bangalô vista rio – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Onde fica o hotel de selva Juma Amazon Lodge e como chegar?

O Juma Amazon Lodge fica a sudoeste de Manaus. O trajeto entre a capital do Amazonas até o hotel de selva leva cerca de três horas.

Não existe uma estrada que ligue os dois pontos, por isso, o Juma Amazon Lodge inclui o transporte nas reservas de todos os clientes. Ele é feito em quatro etapas:

– uma van busca o cliente no hotel em Manaus entre 06h30 e 07h30 dependendo da localização. Do aeroporto, o transporte sai às 13h30;

– os passageiros são levados até o Porto do Ceasa e embarcam em um barco rápido. O trajeto dura 45 minutos até a Vila do Careiro e tem uma breve parada para apreciar o encontro dos rios Negro e Solimões;

Van que pega os passageiros em Manaus – Crédito: Sylvia Barreto

– Da Vila do Careiro até o Rio Maçarico são mais 45 minutos de micro-ônibus e, na época das vitórias-régias, de abril a maio, é possível fazer parada para observação. Nesse trecho do trajeto também existe uma parada em bar para quem precisar ir ao banheiro ou comprar algo na vendinha;

– A última parada e no Porto do Maçarico. Neste local, que vai embarcar costuma deixar os carros. Existe também um bar bem rústico. Os hóspedes do Juma embarcam mais uma vez e até o hotel tem mais uma hora de navegação.

Na volta, o trajeto é o mesmo, mas ao contrário. Os barcos costumam sair do Juma ao redor das 08h00 rumo ao Porto do Maçarico. No local, é feito o embarque no micro-ônibus. Como não existe sinal de celular por lá, às vezes, há pequenos atrasos e os hóspedes esperam no bar local.

Do Porto do Maçarico o micro-ônibus vai direto para a Vila do Careiro, depois os hóspedes pegam o último barco até Manaus e no caminho há uma parada no Flutuante do Pirarucu, peixe típico da região.

Por fim, os hóspedes são deixados no Porto do Ceasa e seguem de transporte do Juma para os hotéis ou aeroporto. Esse desembarque acontece por volta das 11h30.

Existe outra opção mais rápida, só que não está inclusa nos pacotes. Em parceria com a Seaplane Tours, o hotel de selva oferece a possibilidade de fazer a ida ou a volta ou os dois de hidroavião. O trajeto de Manaus dura 30 minutos e as reservas e valores devem ser checadas com o Juma Amazon Lodge.

Barco do Juma no Porto do Ceasa – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Micro-ônibus que leva os hóspedes em parte do trajeto – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Interior do veículo – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Porto do Maçarico – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Como é a hospedagem no hotel?

Quando estiver no barco entre Manaus e a Vila do Careiro, aproveite para ir se desapegando do celular. Depois que sair da embarcação, o sinal das operadoras começam a falhar. No Juma não tem Wi-Fi exatamente para que o hóspede aproveite a experiência do hotel de selva.

Ao chegar ao Juma, o cliente é recebido por parte da equipe com um drinque de boas-vindas. Na recepção, fica também o bar, aberto o dia todo, e os bebedouros para consumo livre de água.

O hóspede recebe informações importantes como quem será o seu guia nos passeios e os horários das refeições. Depois, é hora de conhecer a acomodação.

Existem três tipos de bangalôs: vista floresta, vista rio Juma e panorâmico. No caso daqueles com vista para o rio, pode ser para o nascer ou pôr do sol.

Alguns bangalôs são maiores que os outros, sendo que há aqueles que acomodam apenas casais e outros para três ou quatro pessoas. O bangalô panorâmico é o mais espaçoso de todos, tem varanda que circunda toda a construção e é voltado para o lado do rio em que o sol se põe. Geralmente, é usado para lua de mel.

As cabanas podem ser com vista para floresta ou rio – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Bangalo panorâmico visto por fora – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Os bangalôs com vista para o rio costumam ser os são mais afastados da recepção e do restaurante. Neles, a privacidade é total e barulho mesmo só dos animais ao redor, como os pássaros. Caso não queira uma acomodação tão afastada das áreas comuns do hotel, é bom mencionar na hora da reserva.

Os quartos têm todo o mesmo estilo, são confortáveis, porém, rústicos. A decoração é feita com artesanato típico da região e os telhados com folhas de palma branca, uma palmeira típica da Amazônia muita usada pelos caboclos e pelos índios e muito resistente.

Uma das particularidades na hospedagem em palafitas é o balanço dos cômodos. É bastante comum que o bangalô balance de um lado para o outro quando alguém está próximo ou andando dentro dele. Mas, não se preocupe, ele não vai cair.

Bangalô panorâmico – Crédito: Sylvia Barreto

Nos bangalôs não há ar condicionado nem frigobar, porém, tem ventilador de teto. Nas janelas, nada de vidro, apenas uma tela para evitar a entrada de animais e insetos.

Uma dica é levar uma garrafinha térmica bem resistente para manter as bebidas geladas. O hotel até oferece uma garrafa do tipo, mas leve a sua para garantir.

Existem bons bebedouros nas áreas comuns e o hóspede pode pegar quanta água quiser, assim, fica sempre com o líquido fresco no quarto, já que não tem frigobar, e nos passeios.

Importante é sempre deixar as portas do quarto, tanto a principal como a da varanda, porque no hotel vivem três macacos. Eles estão bem acostumado com os hóspedes e sabem abrir portar. Para não correr o risco de algum pertence ser levado por eles, deixe sempre as portas trancadas.

Banheiro de bangalô com vista para o rio – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Box espaçoso – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Vista da varanda de bangalô vista rio – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Os bangalôs têm banheiros bem espaçosos e chuveiros com água quentinha. É capaz que, como calor que faz, nem sinta muita falta da água quente, mas, se sentir, ela estará lá te esperando.

Quando os primeiros raios de sol batem na água, os pássaros começam a cantar e são o despertador local. Já quando a noite chega, não se assuste se ouvir alguns mergulhos na água logo abaixo do seu bangalô, são os jacarés.

O hotel é sustentável e integrado ao meio ambiente, por isso, recicla o próprio lixo, tem energia solar e trata o próprio esgoto. Além disso, a maior parte do quadro de funcionários é formada por pessoas da região que são treinadas pelo Juma.

Os passeios no Juma Amazon Lodge

O Juma Amazon Lodge, assim como muitos hotéis de selva, inclui vários passeios em todos os pacotes. A quantidade de excursões realizadas será proporcional ao número de noites que cada pessoa se hospeda, ou seja, quanto mais diárias, mais passeios.

Existem alguns passeios que não estão inclusos em nenhum pacote, como a interação com botos, mas que o hotel oferece. O melhor é, no momento da reserva, ver quais passeios além dos inclusos gostaria de fazer, verificar valores e agendar.

Logo na chegada, o hóspede é informado qual será o seu guia. Esse profissional acompanha os clientes durante toda a hospedagem e fará com ele todos os passeios.

Na ida para o hotel, o barco passa pelo encontro dos rios Negro e Solimões – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Nascer do sol no rio Juma – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

A equipe do Viajar é Simples ficou três noites no hotel e teve a oportunidade de realizar vários passeios. Eles estão descritos abaixo:

– Encontro das águas – se vai para o Juma mas antes ou depois deve ficar uns dias em Manaus, não compre o passeio do encontro das águas quando hospedado na capital. Deixe para ver a famosa interação dos rios Negro e Solimões no seu caminho para o Juma. O piloto para alguns instantes na junção dos dois rios e dá para fazer fotos lindas;

– Passeio de canoa: esse passeio ao redor do hotel permite ir aos igarapés próximos ao hotel. A canoa permite que mesmo em períodos mais secos seja possível a navegação em algumas áreas. Vários pássaros podem ser observados com um pouco de sorte;

– Focagem de jacarés – prepare-se para momentos de muita adrenalina. Centenas de jacarés vivem na região do Juma e, depois do jantar, existe um passeio para observá-los em seu habitat natural. No escuro, apenas guia e piloto usam capacete com lanterna e, enquanto o barco navega, eles iluminam as margens do rio, onde os animais ficam.

Durante os passeios, é comum encontrar animais – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Os botos vivem na região – Crédito: Sylvia Barreto

É comum ver vários pontinhos vermelhos na água quando a luz bate, são os olhos dos jacarés. O guia escolhe um dos animais, geralmente, os menores, para pegar nas mãos e mostrar aos hóspedes, quem quiser se aventurar, pode segurar o animal também. Depois, eles são soltos na água novamente.

– Nascer do sol: Bem cedinho, por volta das 05h30, sai um barco para que os hóspedes vejam o nascer do sol na Amazônia no rio. É incrível testemunhar a floresta “acordando”, os pássaros animados com o raiar do dia e as diferentes cores do céu.

– Caminha na floresta com almoço – realizada pela manhã, essa caminhada ocorre na reserva do Juma, mas em outra ilha, não a que fica o hotel. Os hóspedes chegam nela de barco e, depois, continuam caminhando pela floresta.

 

Um dos passeios do Juma é uma caminhada de seis quilômetros na floresta – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Cabana para almoço na selva – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

São vistos vários pássaros, como as garça, nos passeios do Juma – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Paisagem nos passeios pela Amazônia – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

São seis quilômetros de trilha na mata. O guia vai explicando sobre todo o ecossistema local, quais plantas e animais vivem por ali. É possível ver vários tipos de palmeira, a palma branca, das quais se fazem os telhados no Juma, e a sumaúma, espécie das árvores mais altas da Amazônia.

A caminhada é bem tranquila. Ela acaba em uma cabana do hotel especial para refeições e para passeios noturnos. Um churrasco, com linguiça, frango e peixe, está pronto quando os hóspedes chegam nesse ponto. O almoço é servido ali com acompanhamentos, como arroz e vinagrete, e bebidas.

Para quem passa cinco noites no Juma, está incluída uma noite na floresta. Essa construção é ponto de apoio para o pernoite também.

Pescaria de piranhas – é um passeio bem divertido. O guia e o piloto levam os hóspedes em um bom local para a pesca desse temido peixe. Cada um ganha uma vara e iscas e deve ter muita paciência.

Muitas cores diferentes de piranha podem ser pescadas nessa experiência. Depois, os peixes são devolvidos à água. È também uma boa oportunidade para ver o boto rosa, um ícone da Amazônia. Existem vários deles na região e muitos passam ao redor no hotel, porém, nesse passeio, pela distância que o barco percorre, as chances de observação são maiores. Eles sempre estão em bando e, com sorte, dão saltos no ar.

– Visita à casa do caboclo – nessa visita, os hóspedes vão de barco até a casa de um morador local. Ele mostra como produz a farinha de mandioca e também plantas indicadas para diversos usos, como tempero ou até para doenças;

– Flutuante do Pirarucu – peixe muito apreciado, o pirarucu é conhecido como o “bacalhau da Amazônia”. É comum encontrá-lo nos cardápios do restaurante no Estado.

Flutuante do Pirarucu – Crédito: Sylvia Barreto

O animal é enorme, chega a pesar 200 quilos. No caminho entre o Juma e Manaus, existe o Flutuante do Pirarucu, um criadouro do peixe para venda.

Os hóspedes são convidados a pescar um pirarucu e, se conseguir, a brincadeira é que pode levar para casa. Mas, fique sabendo que com uma vara é praticamente impossível tirar um peixe desses da água. Vale pela diversão e por conhecer mais desse animal amazônico.

Palestra – geralmente, na primeira noite, os hóspedes assistem a uma palestra do seu guia. Ele explica um pouco sobre o hotel e o local em que está inserido. O nome Juma, do rio e do hotel, é uma homenagem ao povo indígena que viveu no local há séculos.

Quem fica mais noites no hotel, ainda tem incluso no pacote o citado pernoite na floresta, escalada em árvores e caminhada noturna. Porém, quem não tem tanto tempo, se ficar três noites hospedado no Juma realiza a maioria dos passeios.

As refeições no Juma Amazon Lodge

Será que tem boa comida em um hotel de selva? Talvez essa seja uma pergunta que não sai da sua cabeça. E, pelo menos no Juma Amazon Lodge, come-se muito e bem.

As refeições estão inclusas na diária. Não existe uma opção de hospedagem sem elas, mesmo porque, não existe outro local próximo para comer.
No Juma, as refeições têm horários bem programados. Das 07h00 às 08h00 é servido o café da manhã; das 12h00 às 13h00, o almoço; às 17h00 o chá da tarde e das 19h00 às 20h00, o jantar.

Todas as refeições são em sistema buffet e os alimentos e bebidas são típicos da região. O maracujá-do-mato é uma das frutas que devem ser provadas. Peixes como o tambaqui e o pirarucu também são quase sempre servidos.

O Juma incli café da manhã, almoço, café da tarde (foto) e jantar nas diárias – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

No café da manhã, há variedade de pães, frios e também alimentos quentes, como ovos mexidos. Nos dias de maior ocupação, o garçom faz na hora em uma chapa tapioca e omelete. Não deixe de provar a tapioca de queijo coalho com tucumã, que é bem regional.

Tanto no almoço quanto no jantar existe uma opção de massa e um molho, arroz, feijão, um peixe e outra carne, que pode ser frango ou vermelha, além de diversos acompanhamentos e saladas.

Em todas as refeições existem pelo menos dois tipos diferentes de sucos típicos. Quem quiser refrigerante ou cerveja, faz o pedido e paga no checkout. Todos os funcionários do restaurante são muito atenciosos.

O café da tarde é o único que não é servido no restaurante, mas na recepção. A refeição tem, geralmente, opções de pães recheados, bolachas, café, leite e chá. Café da manhã, almoço e jantar acontecem no grande restaurante central.

Peixe não falta no almoço e jantar – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

As refeições são estilo buffet – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Durante as refeições, os hóspedes podem chegar a qualquer momento. As mesas são divididas de acordo com o guia. Elas têm uma placa com o nome deles e você deve se sentar na qual corresponde ao seu com o grupo de passeios em que está.

Conforme as pessoas vão chegando e saindo do hotel, a companhia para as refeições e passeio muda, só o guia permanece o mesmo. Esses profissionais costumam falar pelo menos mais uma língua além do português.

Se ouvir gritos dos maçados na hora das refeições, não se assuste. Os três que moram no hotel querem a mesma comida dos hóspedes, mas claro, não podem então eles acabam ficando nervosos. A porta do local fica sempre fechada e é comum um dos macacos ficar lá em frente. É importante não alimentá-los em nenhuma hipótese.

Sobremesas de um jantar – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Tapiocas fresquinhas no café da manhã – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Anita, uma das macacas que vive no Juma – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Hotel de selva também é para descansar

Apesar dos hotéis de selva oferecerem muitos passeios, também são locais para descanso e, no caso do Juma, para se desconectar. Como os quartos não têm televisão, celular não tem sinal e o empreendimento não oferece Wi-Fi, prepare-se para um verdadeiro detox digital.

Nos momentos sem passeio, dá para aproveitar a piscina flutuante do hotel. Ela fica em um belo deck e a água é do rio Juma mesmo. E, claro, tudo ali é flutuante para que a plataforma possa acompanha o nível da água nos períodos de seca ou cheia.

Os bangalôs têm rede na varanda, mas o hotel também tem um redário bem gostoso pertinho da recepção. É um convite para um belo cochilo depois do almoço.

Como são muitos passeios, vai ser difícil você se entediar. Se ficar com medo disso acontecer, coloque um bom livro na mala. E, uma dica para quem quiser dar uma burlada na falta de televisão: se você é assinante Netflix, faça downloads no seu celular ou tablet e aproveite as noites silenciosas para colocar aquela série especial em dia.

À noite, por favor, não deixe de ir para algum lugar do hotel ou varanda para apreciar o céu estrelado da Amazônia. Se quiser olhar ainda melhor as estrelas, o Juma oferece telescópio.

Piscina flutuante de com água do rio – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Redário do Juma – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

Quando ir à Amazônia?

O Juma fica aberto o ano todo e a Amazônia é exuberante em qualquer época. Porém, a região tem dois períodos bem diversos, a seca, que costumam chamar de verão, e a cheia, que é conhecido informalmente como o inverno do local.

De junho a novembro é a época da seca. As ilhas e igarapés ficam mais visíveis, assim como as palafitas do Juma e da região. É um bom período para caminhadas.

As temperaturas são mais altas e podem acontecer tempestades rápidas ao longo do dia, por conta da umidade da floresta, as nuvens se formam muito rápido.

De dezembro até o começo de junho é a época da cheia. As temperaturas são mais baixas, mas, claro, ainda é calor. Nesse período também chove muito e em várias áreas as ilhas somem e só é possível ver a copa das árvores.

No Juma, os períodos de Carnaval, julho, agosto e Réveillon são considerados de alta temporada, por isso, os preços dos pacotes são um pouco mais caros.

No período de seca é possível ver mais ilhas – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

O que levar na mala quando for a um hotel de selva?

Veja uma listinha básica de coisas para sua mala quando for a um hotel de selava na Amazônia, como o Juma:

– protetor solar, claro, faz muito sol;

– alguns remédios básicos. Perto do Juma não há farmácias, porém, o hotel possui ambulatório e enfermeira para atender os hóspedes. De qualquer maneira, é sempre bom ter uma bolsinha daqueles remedinhos que você já está acostumado a usar ou aqueles de uso contínuo;

– repelente. No caso específico do Juma, ele é um rio com PH ácido, assim como o rio Negro. Portanto, os insetos são poucos, mas existem. Se for alérgico, não deixe de passar repelente;

– um bom tênis ou bota para caminhadas. O hotel recomenda mesmo as botas, porém, as trilhas são muito tranqüilas e fáceis, tênis dão conta, a única coisa é que as botas protegem melhor caso um animal, como a cobra, tente dar o bote, algo que é bem raro;

– calças compridas leves para as caminhadas. Também para proteger melhor as pernas e tornozelos e não pela temperatura;

– roupas bem leves para passeios de barco e momentos no hotel;

– roupas de banho, principalmente, para a piscina. Por conta dos jacarés e piranhas, os banhos de rio não são comuns nas proximidades do Juma;

– óculos de sol e boné/chapéu, quase uma mala de praia.

O Juma não permite malas muito pesadas. Cada hóspede pode levar apenas dez quilos de bagagem, leve isso em consideração.

Ambulatório do Juma – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

 

Hotel de selva com crianças

O Juma Amazon Lodge aceita crianças de qualquer idade. Os passeios também podem ser feitos por todos, impedimentos do hotel não existem.

Porém, leve em consideração que você estará em um ambiente diferente do usual e a quilômetros de qualquer hospital, mesmo que no hotel tenha um ambulatório, uma estrutura maior, só mais longe.

Uma viagem com crianças muito pequenas também exige mais preparação e cuidados do que com crianças maiores ou apenas adultos. Os horários no Juma são bem rígidos, é outro ponto a ser considerado, as crianças precisam cumpri-los, como todos, e você também não poderá se atrasar por conta delas.

Considere todas as questões acima caso queira viajar com uma criança muito pequena para o local. Porém, para viagens com crianças maiores, a partir de três anos, é ideal para famílias. É um ótimo momento para todos largarem o celular e se divertirem juntos!

O barco é o principal meio de transporte na região – Crédito: Rodrigo Barrionuevo

O que está incluso na diária do Juma?

Aqui tem um resumo do que o Juma Amazon Lodge inclui na hospedagem: transporte desde Manaus, passeios (a quantidade depende do número de noites reservadas), café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. Existe bebedouros pelo hotel e sucos são liberados nas refeições.

Bebidas alcoólicas e refrigerantes têm custo adicional, mesmo durante as refeições. Sucos fora do horário das refeições também são cobrados separadamente. O cliente deve pagar esses gastos em dinheiro na noite anterior ao checkout. O hotel de selva também oferece alguns passeios além daqueles inclusos no pacote.

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Serviço
Juma Amazon Lodge
Site: www.jumalodge.com.br
Telefone: (92) 3232 2707 / (92) 99142 2708
E-mail para reservas: reservas@jumalodge.com.br

*O Viajar é Simples viajou com apoio de hospedagem do Juma Amazon Lodge e com passagens aéreas da Azul Linhas Aéreas. As fotos aéreas foram feitas com o drone DJI Mavic Air, que também apoio a viagem. O texto e as opiniões contidas nele são isentas e relatam a real experiência da equipe.

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