Nesta sexta-feira, 13 de maio, a empresa de aviação privada sob demanda Flapper volta a operar regularmente na ponte aérea Rio-São Paulo. O serviço foi temporariamente interrompido na fase mais aguda da pandemia.

Os voos do trajeto, que na Cidade Maravilhosa chegam pelo Aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, está disponível todas as sextas e segundas-feiras com valor de R$ 1.500 por assento. Na rota, é utilizada uma aeronave turboélice Pilatus PC-12, considerado o monomotor mais seguro de toda a indústria, com capacidade para até oito passageiros.

De acordo com a empresa, os voos em rotas mais curtas nesse tipo de aeronave são mais rápidos e econômicos do que os feitos em jatinhos. “Esse lançamento é um mero resultado do que aprendemos durante o período pré-pandemia. Um voo operado por um turbo-hélice leva apenas 50 minutos, pois evitamos corredores aéreos mais congestionados e os clientes podem chegar 15 minutos antes da partida. É certamente a ponte aérea mais rápida do mundo”, destaca Paul Malicki, CEO da empresa.

No planejamento para os próximos meses, a Flapper pretende investir mais de R$ 1 milhão em ações de marketing e parcerias para popularizar ainda mais os seus voos. “A educação do usuário é fundamental. Estamos 100% comprometidos em reativar inúmeras rotas no Brasil”, completa Malicki.

No ano passado, o Aeroporto de Jacarepaguá tornou-se o maior de aviação geral do Brasil. Com base nos dados compartilhados pela ANAC, mais de 65.925 operações de aviação geral foram realizadas no Aeroporto Roberto Marinho em 2021, grande parte delas sendo voos offshore relacionados às operações de helicópteros da Petrobras.

Os assentos da Flapper já estão sendo comercializados pelo aplicativo e site da empresa.